Regardless of the medium in question, learning to work with a new artistic technique can be a great challenge, and with polymer clay it wouldn't be different.
The internet and the excess of information that we have available online may seem attractive and very inviting, but they should not replace the time of physical contact with the medium of our choice.
Through videos and tutorials, we learn more about polymer clay and acquire a kind of “library” full of theories. What almost nobody tells you is that in art and crafts, there is a constant exchange between the creator and the medium, and this is completely individual, especially when we talk about polymer clay, an element that reacts (and interacts) with those who manipulate it.
Polymer clay can respond differently depending on the skin temperature of those who handle it, as well as hand sweat, humidity, external temperature, season of the year... By practicing, you get to know not only different tools and brands of polymer clay, but also the result of the interaction between you. By studying the theory, we become familiar with the medium, but nothing replaces individual practice, discoveries, mistakes and successes.
The interaction between the artist and the art medium is fundamental, it is the most important (and irreplaceable) part of the whole process. Each practice is unique, there is no absolute truth - what works for me, may not work for you and the reverse is true too.
It's kind of poetic, the exchange between our energy and the surrounding universe is also related to the art medium we choose.
For all that, don't replace your bench time with YouTube videos. Use all the theory learned as a starting point, but always remember that only your practice and your discoveries will make you fly high.
In a chat turned into a 'podcast' between the amazing Ginger Davis Allman and Lucy Struncova, Ginger claims that we learn by doing. We need practice to master the material and techniques, and the she makes a brilliant analogy: if you really want to learn to play tennis, you need to understand the rules and then practice, practice, practice. You can watch hours of tennis on TV, but you'll still only be able to play tennis if you're on the court.
Fantastic, right?
Take this idea with you - I always leave this reminder on my workbench - want to learn how to work with polymer clay? Learn the rules of the game, do your research and study, but get your hands dirty and practice, practice, practice!
This is the focus of Coletivo Polymer Clay: a pleasant exchange of information, curiosities, tips and ideas to help you fly high. Together, we will build a solid foundation, guide you in the first steps, stimulate creative thinking, discoveries and individualized tests, without underestimating the incredible potential that is in each artist.
After all, there are no shortcuts. We learn by doing.
Text originally published in Coletivo Polymer Clay.
Independente do material em questão, aprender a trabalhar com uma nova técnica artística pode ser um grande desafio, e com o polymer clay não seria diferente. A internet e o excesso de informações que temos disponíveis online podem parecer atraentes e muito convidativas, porém não devem substituir o tempo de contato físico com o material que escolhemos.
Através dos vídeos e tutoriais, conhecemos mais sobre o polymer clay e adquirimos uma espécie de “biblioteca” cheia de teorias. O que quase ninguém te conta, é que na arte e no artesanato, existe uma troca constante entre o criador e o material, e isso é completamente individual, especialmente quando falamos sobre polymer clay, um elemento que reage (e interage) com quem o manipula.
A cerâmica plástica pode se comportar diferente conforme a temperatura da pele de quem a manuseia, bem como o suor das mãos, da umidade do ambiente, temperatura externa, estação do ano… tudo pode influenciar no seu resultado - por isso é de extrema importância que você conheça não só diferentes ferramentas e marcas de argila de polímero, mas também qual o resultado da interação entre vocês.
Ao estudar a teoria, nos familiarizamos com a matéria-prima, mas nada substitui a prática individual, as descobertas, os erros e acertos. A interação entre o artista e o material é fundamental, é a parte mais importante (e insubstituível) de todo o processo. Cada prática é única, não existe verdade absoluta - o que funciona para mim, pode não funcionar para você e o inverso é verdade também.
Chega a ser poético, a troca entre a nossa energia e o universo à nossa volta se relacionam com o material que escolhemos. Por tudo isso, não substitua seu tempo de bancada com vídeos no YouTube. Utilize toda a teoria aprendida como ponto de partida, mas lembre-se sempre que apenas a sua prática e suas descobertas farão com que você voe alto.
Em um bate-papo transformado em ‘podcast’ entre as incríveis Ginger Davis Allman e Lucy Struncova, Ginger afirma que aprendemos, fazendo. Precisamos de prática para dominar o material e as técnicas, e a comparação que ela faz é genial: se você quer muito aprender a jogar tênis, precisa entender as regras e depois praticar, praticar, praticar. Você pode assistir horas de tênis na TV, mas ainda assim, só conseguirá jogar, se estiver na quadra.
Fantástico, né? Leve essa ideia contigo - eu deixo esse lembrete sempre na minha bancada - quer aprender a trabalhar com o polymer clay? Aprenda as regras do jogo, faça suas pesquisas e estudos, mas coloque a mão na massa e pratique, pratique, pratique!
Este é o foco do Coletivo Polymer Clay: uma gostosa troca de informações, curiosidades, dicas e ideias para te ajudar a voar alto. Juntos, iremos edificar uma base sólida, te orientar nos primeiros passos, estimulando o pensamento criativo, descobertas e testes individualizados, sem subestimar o potencial incrível que há em cada artista.
Afinal, não há atalhos. Aprendemos, fazendo.
Texto originalmente publicado em Coletivo Polymer Clay.
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